quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Saci

Histórias misteriosas são sempre muito interessantes. Ao instigar a nossa imaginação com o obscuro e o mistério conseguem atingir grande popularidade e interesse, pelo menos pra quem ouve a história. Nunca saem de moda. Talvez pelo fato de que a curiosidade, não seja algo particular e sim geral. Todo mundo já se sentiu intrigado sobre algo desconhecido. Ou no mínimo curiosidade com algo que não consegue explicar. Como o maldito Saci-Pererê, figura do folclore nacional que sempre me persegue e vive me pregando peça.



Lá nos anos noventa, quando eu era sub-10, viajamos a Minas Gerais para visitar uns parentes do meu avô. No meio do mato, enquanto passávamos de caro juro que vi o Saci. Se bem que o nome, não tenho certeza, fica a seu critério denominar o que vou descrever. Um negro alto, perneta e de carapuça vermelha na cabeça. Pelo meu conhecimento em folclore brasileiro a descrição bate com a de um saci.
E não termina aí minha história com esse ser travesso. Nunca o vi mais, porém muita coisa inexplicável me acontece. Meus objetos pessoais vivem sumindo misteriosamente e aparecendo em outros lugares. Meu fichário, por exemplo, de ontem pra hoje evaporou e eu nem tirei ele da mochila. Talvez o maldito tenha se dado ao trabalho de me perseguir de Minas até aqui. Outro dia ainda viu no meio da rua um redemoinho solitário rodopiando; o detalhe é que era um dia ensolarado e sem vento algum. Esse desgraçado vive me irritando e me desconcentrando com as suas malditas brincadeiras. Para quê ele se dá o trabalho é que eu não entendo. Minha vida já é um inferno...

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