segunda-feira, 26 de abril de 2010

Manifesto Anti-Filosófico

Hoje acordei disposto a esculhambar Filosofia, disciplina que odiei antes mesmo até de conhecer a fundo, sem o menor pudor e razão para fazer isso. Durante meu primeiro encontro com ela no High School, então nem se fala, fiquei até em recuperação por conta dessa porra. Hoje em dia, gosto menos ainda. Nem tenho nada contra às pessoas que se dedicam seriamente a isso (só um pouquinho talvez...), só não consigo entendê-las por gostar ou se por a exercitar algo tão vazio de conteúdo. Embora de certa forma eu nos meus momentos mais autistas, me coloque a ficar filosofando sobre o nada. Mas não bato no meu peito de orgulho por conta disso.
Ficar procurando pêlo em ovo, formular argumentações que nunca chegam a conclusão nenhuma... Credo! Toda vez que leio um texto filosófico questiono se o autor não tinha mais o que fazer, como bater uma laje, levantar um muro, transar com uma ateniense gostosa... Qualquer coisa desse tipo para eles fazerem na pólis grega, como é de praxe nesse tipo de texto: sempre o autor é um sábio grego. Se bem que a maioria deles eram pederastas e não curtiam mulher, preferiam se agarrar com os próprios discípulos que se encontravam na flor da idade. Sem comentários homofóbicos, por favor.
Este texto está recheado de piada repetida, mas vou até o fim. Se lhe falta coragem para falar, escreva, é o que digo sempre, então continuemos com os disparates. Se tirarmos o ensino dado pelos professores de Filosofia, que outras utilidades para sociedade um filósofo pode ter? De corneteiros, já estamos cheios como dá para perceber no futebol. Devem até existir ocupações para essas pessoas, mas pessoalmente desacredito na utilidade prática da filosofia. Tampouco me interessa conhecer uma.
Imagino sempre uma situação pós-apocalíptica como o fim do mundo e como nessa turbulência coletiva, de fato, precisaríamos de pessoas essenciais para nossa sobrevivência como médicos e até mesmo humildes pedreiros para construir casas e moradias. De que adiantariam os espertinhos metidos a sabichões sobre metafísica e dilemas existenciais? Me poupe. Quero ver quando forem mordidos por um leão. Eu, pessoalmente nesse dia, vou ler Platão pra um desgraçado desses no seu leito e ver se ele se cura...
È também comum ficar citando frase de efeito dos grandes e consagrados pensadores. Babação de ovo de um bando de pela-saco. Tentativa desesperada de parecer intelectual, dizer-se sábio citando outros sábios quando na verdade, muitas vezes a pessoa não entendeu porra nenhuma de uma enorme reflexão ou frase de um pensador consagrado. Que nem aquela expressão arcade batidíssima, dita pelo Robin Williams em Sociedades dos Poetas Mortos, que hoje está tatuada no corpo de um monte de guria retardada, ”carpe diem”, que significa algo como "aproveite a vida"; por ela ser breve e passageira, devemos apreciar cada instante.



Aproveitar a vida? Papo de burguês... Só para tu que é rico, bonito e sarado. Pobre sofre a vida toda. Tenta é sobreviver, não aproveita bosta nenhuma. O contracheque do fim do mês vem para pagar as dívidas e o restinho que sobra vai para a comida. Mal se aproveita a vida assim. Principalmente quando além de pobre, para completar você é gordo, feio e peidorrento, basicamente o tipo favorito das meninas. Carpe diem é o caralho! Impensável...
Os adjetivos acima mencionados de forma alguma se referem ao amabilíssimo autor deste texto que com certeza é o mais esbelto, lindo e carismático homem deste mundo. Tampouco sofre de flatulência. A questão da pobreza porém, nem Pinóquio me deixa mentir então hoje, vamos encerrar o texto por aqui mesmo.

Um comentário: