sexta-feira, 12 de março de 2010

A Origem Da Preguiça

Todo mundo tem suas influências na sua vida. Boas ou más. Às vezes servem somente para despertar em nossos corações nossa verdadeira identidade. Sentimentos e maneirismos adormecidos e que necessitam ser acordados. Tratando-se de ídolos eu sou pouco convencional. Daqui a vinte anos muitos caras da minha idade vão dizer que viram Cristiano Ronaldo, Messi, Ronaldinho jogarem bola e dizer que eram seus ídolos. Eu provavelmente direi que era fã de Gattuso, Guiñazu, Cocito e cia... Vá entender, gosto é gosto. 
Na minha infância eu lia direto os gibis do Zé Carioca. Como sou pobre e na época vendia-se a revista por um real eu estava sempre comprando-a. Adorava o jeitão do preguiçoso papagaio brazuca, sempre fugindo de trabalhos e de cobradores. Legal também era o hábito dele de passar o dia tirando uma soneca deitado na rede.



Até hoje esse tipo de personagem me fascina e causa inspiração. Quer exemplos? Da turma do Chaves eu, como um monte de gente, adoro o Seu Madruga com seu jeito de driblar as dificuldades, sempre fazendo de tudo pra não trabalhar. Só não tenho camiseta dele... Quando eu via Naruto na Internet, antes mesmo de virar modinha, me identifiquei logo com o Shikamaru, o ninja mais preguiçoso de Konoha. Sem contar que a primeira frase dele se eu não me engano, foi logo uma coisa que eu estava pensando desde o ínicio do anime sobre o fato de todas as garotas quererem o Sasuke “Não sei o que vocês vêem nele”. Nessa frase o admirador das nuvens me conquistou e se transformou no meu personagem favorito desse anime.



Continuando o universo Otaku, quando em Gintama, mangá pouco conhecido aqui da Shonen Jump, apareceu o personagem Taizo Hasegawa eu adorei, percebi logo ele como mais um preguiçoso cativante. A frase dele após perder um emprego até hoje não saiu da minha cabeça: “É que eu deixei meu verdadeiro eu aparecer”.



Enfim, talvez nem sejam as melhores influências que um jovem, começando a viver, poderia ter, mas me orgulho bastante das minhas escolhas e influências. 
Quanto aos atletas citados no começo do texto nada têm a ver com a preguiça desses personagens ficcionais e do título do texto. Tampouco são maus exemplos para mim. Pelo contrário, são símbolos da raça no esporte. Raça é algo para ser levado para qualquer área que você vá. Só coloquei o nome deles porque há tempos queria escrever, expressar que era fã desses caras e nunca surgia uma boa oportunidade. Agora enfim foi possível.

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